Wanbasten De Pinho Aguiar, 22
anos e Indulson Alves Pereira Júnior, 18 anos, foram apresentados à Imprensa por
Homens do GEPATRI – Grupo Especializado de Repressão a Crimes Patrimoniais – na
manhã desta terça-feira, dia 27. Ambos são acusados de Matar o Empresário Márcio
Amaral, com Requintes de Crueldade, na noite do dia 11 de Maio. Um adolescente
de 16 anos também envolvido no crime teve sua internação decretada e será
encaminhado à Cidade de Goiânia.
Na noite do dia 11 de Maio, Márcio
Amaral participava de uma festa quando recebeu um telefonema de Indulson Alves,
convidando-o para participar de uma festa no Jardim Veneza, em Rio Verde. Era
por volta de meia-noite, quando Márcio pegou seu veículo, um Eco Sport, cor
Vermelha, e saiu ao encontro do amigo. Já no Jardim Veneza, Márcio teria sido
abordado pelo trio, sendo que Wambasten estava armado com uma arma de fogo e
Indulson Alves estava armado com uma faca. A vítima teria sido rendida e com as
mãos amarradas, foi colocada no Porta-malas do Veículo e levada ao local do
crime, região conhecida como Antiga Cascalheira.
No local, ele foi amordaçado e
teve pés e joelhos amarrados, tendo, ainda, seu pescoço amarrado a um tronco de
uma árvore, sendo deixado ali e, morto por Asfixia. Após o crime, os Autores
tomaram R$ 100,00 que estavam em seu bolso e levaram inclusive o seu veículo,
usando o dinheiro para abastecê-lo. Logo após, se dirigiram e participaram de
uma festa na Zona Rural, tendo inclusive usado drogas.
Ao retornar para a cidade no dia
seguinte, percebendo que o corpo havia sido encontrado e que a imprensa havia
se mobilizado, os jovens assassinos resolveram atear fogo no Veículo, sendo
abandonado próximo à Horta Municipal, no Residencial Maranata.
Momento em que os Autores chegavam à Delegacia |
A partir das investigações, o
GEPATRI, coordenado pelo Delegado Danilo Proto, levantou a Hipótese de
Latrocínio (Roubo seguido de Morte). Várias diligências foram realizadas e, em
apenas 15 dias a resposta já havia sido dada à família de Márcio: Os autores
haviam sido presos e já haviam confessado o crime.
Uma multidão se aglomerou em frente à Delegacia |
Márcio Amaral era solteiro e era
quem cuidava do Pai, um idoso com dificuldades de locomoção, que comovido e ao
ser indagado o que pedia naquele momento para os Assassinos, ele, ficou o olhar
na Câmera e respondeu: “Quero que eles sejam felizes, pois, a minha felicidade
eles já levaram”. Momento forte, que inclusive, deixou todos comovidos.